Pô, Ema!
Levante essa cabeça e pare de se esconder,
Enterrar-se é solução para você se perder,
Raul disse que a cabeça não aguenta se você parar,
Cante, Grite, Vibre, e talvez chore,
Até o dia chora quando o calor é forte,
Quiçá você que num vulcão de palavras,
Perdendo-se entre pirotecnias verbais,
Degusta sapos e reflete ódio,
A poesia de sua alma transpira em seu olhar,
Mas é ironia dos outros que pisam sem descer do seu nariz!
Agora um poema,
Pô, Ema, Ame,
E na força de ser, amando mostre,
Para ter ou viver, é preciso mais que você,
Neste momento vai saber que mentiram para você
Quando diziam “dividir”,
Na escola, deixar de ter era repartir,
Talvez até perder, e regredir,
Mas hoje sei que dividir pode ser somar,
E só mar, com ondas que levam o mal,
Às vezes trazem meu bem!
Danilo Cesar de Matos Lopes – 13 06 13
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